A crise da modernidade
(OLVDEHWK 6HUDSKLP 3URVVHU3
'RXJODV $QGUp 5RHVOHU2
'DQLHO 5XEHQV &HQFL1
5(6802 A modernidade pode ser identificada ao mesmo tempo com a racionalização instrumental, o individualismo e a ruptura dos sistemas de totalidade. Neste sentido, a modernidade significa a anti-tradição, a derrubada das convenções, dos costumes e das crenças, a saída dos particularismos e a entrada do universalismo, ou ainda a saída do estado natural e a entrada na idade da razão. A produção do artigo ocorre a partir da problematização algumas questões que hoje se apresentam como características da modernidade e da crise na relação homemnatureza. O paradigma da modernidade levará ao colapso da natureza e, conseqüentemente, da própria humanidade, com seu estilo de vida profundamente arraigado nos modos de produção capitalista. Diante desta evidência, buscou-se levantar alguns conceitos e reflexões que possibilitem uma melhor compreensão dos pressupostos básicos desta intrincada relação do ser humano consigo mesmo, com o outro e, especialmente, com o meio ambiente no qual está imerso. Busca-se a possibilidade de reencontrar uma relação equilibrada do ser humano com a natureza, como caminho de preservação e desenvolvimento da vida. Isso, em meio à crescente ameaça de autodestruição que o homem semeia à medida que esquece valores importantes para o equilíbrio desta relação. Leff mostra que é possível uma trajetória de conscientização, de reação, de crítica, de nova valoração e de nova ética, capaz de levar a humanidade a outros comportamentos no que tange à sua relação com o planeta, ou seja, a ética da vida. 3DODYUDVFKDYH: Modernidade; ética; racionalidade; natureza; ambiente.
1
Doutorando em Meio Ambiente e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Paraná – UFPR; Mestre em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul/RS – UNISC. Rua Rio Grande do Sul, 825. Cep: 98.700000, Ijui/RS. Tel.: (55) 3332-7726,