Eletrolise
A palavra eletrólise é originária dos radicais eletro (eletricidade) e lisis (decomposição), ou seja, decomposição por eletricidade, podendo ainda ser chamada literalmente de eletrodecomposição.
As primeiras experiências envolvendo eletrólise foram iniciadas pelo químico inglês
Humphry Davy, que em 1778 obteve o elemento químico potássio passando uma corrente elétrica atraves do carbonato de potássio (potassa) fundido.
Em 1808, através de sugestões dadas por Jöns Jacob Berzelius, Davy efetuou melhorias no processo, e conseguiu isolar outros elementos a partir dos seus óxidos como o magnésio e o bário.
Ao longos dos anos esta técnica se desenvolveu substancialmente, possibilitando a sua aplicação industrial na produção de diversos metais, seja por redução ou oxidação dos mesmos a partir dos estados naturalmente encontrados.
Dessa forma, a eletrólise possui muitas aplicações na indústria química, na produção de metais, como sódio, magnésio, potássio, alumínio e etc. Também na produção de não metais como cloro e o flúor e ainda substâncias como o hidróxido de sódio (soda cáustica) e peróxido de hidrogênio (água oxigenada) e a deposição de finas películas de metais sobre peças metálicas ou plásticas, técnica conhecida como galvanização.
As aplicações mais comuns da eletrólise são a deposição de cromo (cromagem), níquel (niquelagem), prata (prateação), ouro (dourar), usados em grades, calotas de carros, emblemas, peças de geladeira, joias, aparelhos de som. É utilizada também na purificação ou refino eletrolítico de muitos metais, como cobre e chumbo. Em processos de anodização, que nada mais é do que uma oxidação forçada da superfície de um metal para que seja mais resistente à corrosão, geralmente este último processo é realizado em alumínio. A eletrólise dos sais fundidos e de soluções de sais fundidos, para a preparação de metais ativos, como o sódio e o alumínio, é processo industrial muito importante, podendo ser classificados