eletrolise
As substâncias iônicas possuem a capacidade de conduzir corrente elétrica quando estão em soluções aquosas. A eletrólise provém dessa propriedade iônica, constitui um processo que se baseia na descarga de íons, onde ocorre uma perda de carga por parte de cátions e ânions.
A eletrólise tem grande utilização em indústrias na produção de muitas substâncias, dentre elas metais alcalinos e alcalino-terrosos. É aplicada também na obtenção de elementos químicos, mas antes de demonstrarmos como, é preciso saber o que é eletrólise ígnea:
Eletrólise ígnea é a passagem da corrente elétrica em uma substância iônica no estado de fusão, diferente da eletrólise aquosa, onde a passagem elétrica ocorre através de um líquido condutor. Veja os produtos do processo ígneo:
Sódio: eletrólise ígnea de NaCl (cloreto de sódio).
Alumínio: eletrólise ígnea de Al2O3 (bauxita).
Soda cáustica (NaOH): eletrólise aquosa do NaCl (cloreto de sódio).
Gás hidrogênio: eletrólise aquosa do NaCl (cloreto de sódio).
Cloro: eletrólise ígnea do gás cloro (Cl2).
Eletrólise
As pilhas voltaicas estão baseada em reações redox espontâneas e produzem energia elétrica à custa destas reações. É possível operar no sentido inverso e aproveitar energia elétrica para provocar reações redox não espontâneas. Por exemplo, nos elementos de cloreto de sódio fundido:
2NaCl(l) → 2Na(l) + Cl2(l)
Estes processos, impulsionados por fontes de energia elétrica, são reações de eletrólise e se realizam em cubas ou células eletrolíticas.
Esquema de uma célula de eletrólise.
Uma cuba eletrolítica tem dois eletrodos que ficam imersas num sal fundido ou numa solução. A reação é impelida por uma bateria externa, ou qualquer outra fonte de corrente contínua. Esta fonte atua como uma bomba de elétrons, impelindo os elétrons para um eletrodo e retirando os do outro. O eletrodo que perde elétrons é positivo e o que recebe é o negativo. Na