eletrodeposição
(Zamac), a partir de banhos ácidos. A falta de aderência é atribuída à deposição do cobre por deslocamento galvânico tão logo o substrato entra em contato com o banho de eletrodeposição. Em eletrodeposição, a deposição por deslocamento galvânico é altamente indesejável, devendo ser evitada ao máximo, existindo duas maneiras para isto: abaixar o potencial de equilíbrio do metal mais nobre, pois à medida que se diminui a diferença de nobreza
(diferença entre os potenciais de equilíbrio) dos dois metais em questão ocorre melhora na aderência do depósito obtido por deslocamento galvânico ou adotar a “entrada viva”, ou seja, introduzir o catodo no banho já conectado à fonte de corrente. Com isto a peça já entra no banho com o potencial de sua interfase abaixo do potencial de equilíbrio do metal menos nobre (o zinco), evitando assim a sua corrosão.
Historicamente, os cianetos são largamente utilizados como complexantes do cobre em banhos alcalinos. A formulação adequada deste tipo de banho determina o abaixamento do potencial de equilíbrio da reação de redução do cobre (em banhos cianetados, Cu+ + e-→ Cu) a níveis capazes de eliminar por completo a ocorrência da deposição por deslocamento galvânico do cobre sobre as ligas Zamac. No entanto, nos últimos