1. INTRODUÇÃO A eletrodeposição é um processo muito utilizado na indústria para a obtenção de revestimentos metálicos para as mais diversas aplicações, ou seja, define-se como proteção contra corrosão atmosférica, sendo resultado de uma emigração de partículas carregadas eletricamente a uma solução aquosa iônica com o auxílio de corrente elétrica a fim de impedir a deteriorização de peças devido à oxidação, corrosão ou ataque de bactérias. As partículas podem ser íons, moléculas grandes (proteínas), coloides ou macromoléculas (goma ou látex).[1] Este método é o mais importante para a produção comercial de películas protetoras e permite o controle da espessura da camada depositada, e livre de poros. A espessura da película e suas propriedades dependem da densidade de corrente aplicada, concentração de sais, temperatura do banho, presença de aditivos, como abrilhantadores, e natureza do metal-base (cátodo).[2] Os revestimentos podem ser de uma camada ou de múltiplas camadas. Geralmente, os revestimentos obtidos por eletrodeposição são bastante aderentes, desde que tenha sido realizado um bom pré-tratamento de limpeza do material, pois peças bem desengraxadas e decapadas não apresentam, em geral, problemas de aderência. Entretanto, existem casos em que, mesmo com um pré-tratamento adequado do substrato, não se consegue aderência do revestimento aplicado. Geralmente após a eletrodeposição realiza-se um pós-tratamento de revestimento: - Tratamento térmico para aliviar as tensões e aumentar a aderência; - Tratamento térmico para retirar o hidrogênio incorporado ao material decorrente da operação de eletrodeposição (redução da água); - Fusão parcial para abrilhantamento do revestimento; - Tratamento químico para passivação do revestimento. Quando se entra no assunto de eletrodeposição, não se deixa de comentar sobre as células eletrolíticas. Pois nesse processo o material a ser protegido é colocado como cátodo de uma cuba eletrolítica, onde o eletrólito