Eletrodeposição
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
DISCIPLINA: CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS
PROFESSOR: HARE ONGA
José Whaliris Florencio
Ronieder Pereira de Jesus
Sauloel de Carvalho Marques
ELETRODEPOSIÇÃO
RESUMO
O conceito de eletrodeposição de metais é usado para definir a redução eletrolítica de um dado elemento, inicialmente na forma iônica, na superfície de um substrato metálico ou de natureza condutora, como resultado da migração de íons do metal de interesse sob a ação de uma corrente elétrica, em solução aquosa, com a finalidade de proteger o substrato menos nobre contra os processos corrosivos a que estão sujeitas essas estruturas metálicas, bem como para conferir o acabamento superficial necessário para agregar valores comerciais. Na eletrodeposição, utiliza-se uma célula eletrolítica contendo um eletrólito, constituído de sais iônicos do metal a ser depositado, também conhecido como banho. A célula eletrolítica é constituída de dois eletrodos e um eletrólito. Para que ocorra a eletrodeposição é necessário que quatro condições sejam satisfeitas: que haja uma corrente elétrica nos eletrodos, que ocorra condução iônica no eletrólito, que ocorra reações de redução e reações de oxidação. Os banhos mais utilizados em eletrodeposição são os inorgânicos, como os de cobre, cromo, estanho, níquel, zinco, metais nobres (ouro, prata, ródio, platina, etc.) e ligas cobre/estanho, zinco/ferro, zinco/níquel e zinco/cobalto. A demanda desta técnica está na diversidade de acabamentos, permitindo a sua aplicação, tanto na parte de estética (por exemplo, fabricação de joias), como na área de corrosão (ferramentas e peças automotivas). Dentre os processos de proteção de substratos de aço-carbono a cobreação ocupa um lugar de destaque. Em muitos casos ela constitui uma camada intermediária ótima para a subsequente niquelação: depósitos de cobre-níquel-cromo sobre aço-carbono proporcionam proteção e estética