Elefantiase
A dieta alimentar dos mamíferos é muito variada, comem tanto animais como vegetais. Em geral, os de hábitos herbívoros necessitam de um hábitat com área bem menor que os carnívoros – uma onça necessita de uma área de até 5.000 hectares para caçar suas presas. Da mesma forma, animais menores tendem a apresentar uma área de vida mais restrita. Também podemos notificar a presença de alguns mamíferos através de seus vestígios alimentares. Os quatis atacam em grupos pequenos as bromeliáceas do solo e com grande habilidade arrancam as folhas espinhosas para ingerir sua base, tenra e carnosa, deixando estas folhas espalhadas por todo o solo. Como os veados carecem de incisivos, os brotos ou ramos atacados por eles parecem desfiados, rasgados ou arrancados. No caso dos roedores, aparece um corte liso e quase perfeito como se tivesse sido feito por uma faca, em resposta aos afiados incisivos.
Os mamíferos caracterizam-se por serem bons dispersores e, até mesmo, polinizadores. A dispersão de sementes é uma relação mútua na qual tanto as plantas quanto os animais obtêm grande benefício. Esse processo é fundamental para que a planta se espalhe para outros lugares e para o distanciamento das sementes dos arredores da planta-mãe, onde normalmente ocorre intensa mortalidade dessas sementes ou das plantas germinadas devido a predação e competição. Como recompensa, os animais encontram nos frutos e nas sementes uma rica fonte de água, minerais, vitaminas e carboidratos. As antas, os bugios, as cutias, os morcegos entre outros mamíferos, são exemplos de excelentes dispersores. A exemplo da dispersão, a polinização é outra interação entre a fauna silvestre e as plantas de grande importância ecológica. Os morcegos também são ótimos polinizadores do embiruçu, baguaçu, bromélias, dentre outras plantas.
Animais como os tamanduás, os tatus, os macacos, os cachorros-do-mato, a ariranha, os gatos-do-mato, o puma, a onça-pintada, a anta, os veados e roedores,