Elefantiase
A filariose Linfática ocorre pelo parasitismo de helmintos nematoda das espécies, Brugia malayi e Brugia timori e Wuchereria bancrofti, sendo este último parasita responsável pela bancroftose. A transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito durante o repasto sanguíneo. Os parasitos da W. bancrofti são transmitidos principalmente pelo Culex quinquefasciatus e algumas espécies de Anopheles.Conhecida também como elefantíase, esta doença é causada por um verme chamado de Wuchereria bancrofti. Ele se localiza no interior dos vasos linfáticos. Como mede alguns centímetros de comprimento, sua presença nos vasos linfáticos vai dificultar a circulação da linfa que extravasa para os tecidos vizinhos. O derrame do líquido nos tecidos provoca um edema (inchaço) crescente, principalmente nos membros inferiores (conforme a figura ao lado), que assume grandes proporções justificando o nome popular da doença: elefantíase. Em alguns casos mais graves pode haver a invasão de outros órgãos pelo parasito, como testículos e mamas. A transmissão dessa doença é feita por contágio direto, ou seja, pois depende da ação de um transmissor ou vetor, que nesse caso é o mosquito fêmeo do gênero Culex.
VETOR:
A Wuchereria bancrofti é um nematoide do grupo dos Filarídeos, os quais tem como habitat o sistema circulatório e linfático do seu hospedeiro.
Os adultos machos e fêmeas se localizam no grandes troncos e vasos linfáticos, tais como os axilares, inguinais, pélvicos e abdominais, formando novelos que geram embaraço na circulação de drenagem linfática. Os adultos são vermes alongados, de cutícula lisa, com esôfago muscular e glandular. Os machos medem por volta de 4 cm, possuem papilas sensoriais anteriores pedunculadas e parte posterior recurvada ventralmente; as fêmeas, de 8–10 cm, possuem útero simples, com vulva anterior.
CICLO BIOLÓGICO A reprodução sexuada produz ovos com características peculiares: a casca é bastante delgada e complacente,