elefantiase
MHFP é uma mulher de 42 anos, em tratamento médico, para diagnóstico de Elefantíase. Refere fortes dores nas articulações, com maior incidência nos MS Is. Importante edema no MIE há 3 meses, com pústulas drenantes neste membro, na área das articulações. Residia em São Paulo esta no estado do RS, há 1 ano.
História Pessoal:
Não apresenta patologias associadas, nem tratamento médico anterior.
Não fumante e não etilista.
Sua PA média é 140/90
Peso: 82 kg
Altura: 1m 63 cm
História Familiar:
História de hipertensão arterial e diabetes mellitus.
TRATAMENTO
Paciente em uso de dietilcarbamazina.
ELEFANTÍASE
Nos últimos anos, a ELEFANTÍASE ou filariose linfática, surgiu como um problema crescente de saúde pública em várias partes do mundo. A debilitação física e o estigma social da doença, também responsáveis por perdas econômicas, colocam a filariose linfática como a segunda causa mundial de incapacidade para o trabalho (DREYER, NORÕES e MATTOS, 2006).
A apresentação clínica da elefantíase ou filariose bancroftiana é bastante diversificada, variando desde as formas assintomáticas e sintomáticas.
Agudas até as formas crônicas. A doença pode acometer homens e mulheres, atingindo diferentes partes do organismo, como os membros inferiores e os superiores, as mamas, a região escrotal, o pênis e, raramente, a vulva. No homem, o porta voz da doença é o trato urogenital. Na mulher, a elefantíase — a mais desfiguram-te dentre todas as manifestações crônicas — localiza-se, predominantemente, nos membros inferiores (DREYER e DREYER, 2000).
Estima-se que cerca de 10 a 15% dos indivíduos infectados irão evoluir para a cronicidade gerando, no universo dos doentes, uma parcela importante da população que precisará de cuidados especiais relacionados com a recuperação de sua saúde física e mental (DREYER e NORÕES, 1998).
No plano individual, considera-se a fase crônica como sendo a mais importante não só do ponto de vista clínico como