Para além da pedra e cal
Segundo o texto, o patrimônio cultural tem o intuito de preservar o passado. Para a população os bens e manifestações culturais serão sempre importantes de serem preservados para que não percam a cultura local. Os conjuntos arquitetônicos são bens passiveis de tombamento, com isso integram os dados históricos e analise da relação com a cidade e a paisagem. As políticas de patrimônio são conservadoras e elitistas, com critérios de tombamento em privilegiar bens com tradição europeia. Com a criação do Decreto 3.551/2000, vinculado a Mario de Andrade e Aloisio Magalhães, tendo o interesse de mapear, documentar e analisar as manifestações culturais brasileiras, com os órgãos estaduais e federais de cultura que auxilia, via patrimônio, a identidade cultural das regiões. As políticas de patrimônio sempre centradas em conservar a integridade física dos monumentos, para preservar edificações e obras de arte. O patrimônio intangível, apenas algum tipo de registro documental pode viabilizar um acesso continuo a manifestação cultural. Atos, saberes e técnicas são considerados patrimônio imaterial. É evidente que o patrimônio não é apenas edificações e peças depositadas em museu, documentos escritos e audiovisuais. A manutenção depende dos produtores, para preservar na medida do possível. A importância para os grupos sociais é assegura a continuidade de um processo de reprodução, preservando os modos de fazer e o respeito a valores como o do ritual religioso.
O conceito de cidadania de diferentes grupos que tem na sociedade, tendo o direito a memoria, ao acesso à cultura e à liberdade de criar, como também reconhecimento de que produzir e consumir cultura são fatores essenciais para o desenvolvimento social, para contribuir com o enfoque do patrimônio cultural.
O patrimônio cultural abre um leque de campo de saberes e de instituições que passam a se envolver direta ou indiretamente, com a