EJA Luiz
O que e por que não foram alcançadas as Metas no ensino da EJA no PNE de 2001 à 2010?
O PNE de 2001 a 2010 foi marcado por controvérsias entre o governo federal e a CONED (Consultoria e Assessoria Educacional) que não deu a devida importância e cortou os investimentos à EJA. A maioria dos municípios e estados não aprovou uma legislação que garantisse recursos para chegar lá nem punição para quem descumprisse as ações previstas por ele. A União também não ajudou, pois o artigo que recomendava o investimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) em Educação foi vetado pelo então presidente, Fernando Henrique Cardoso.
A meta de reduzir o abandono em 50% à repetência e o abandono não foi cumprida, tinha duplo objetivo que era melhorar o fluxo escolar e garantir a aprendizagem. O abandono foi reduzido, os índices apontam queda pela metade, mas em contra partida, a reprovação aumentou.
Já a meta de erradicar o analfabetismo até 2010, contou com o programa Brasil Alfabetizado, mas atingiu mais os analfabetos funcionais e não os absolutos, como era previsto.
Quanto à meta de assegurar a EJA para 50% da população que não cursou o ensino regular, não funcionou também. A inclusão da EJA no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) representou uma fonte de recursos para ampliar a oferta, mas não atacou a evasão.