Efeito Focault
Ao que pude compreender a respeito do texto, é que para Focault, há certo desassossego, por assim dizer, quanto aos métodos e práticas psicológicas vista no sentido tradicional, a saber, positivista, aonde o homem é o centro de seus próprios comportamentos, não levando (segundo Focault) em consideração o homem social, focando-se apenas e tão somente no individuo como se fosse ele o único responsável gerador de seus “males” psíquicos. Focault sugere que este discurso cientifica das “diversas psicologias”, aonde acessar de forma a mensurar e controlar, tentando modificar a psique humana, sofre uma ruptura, com o pensamento de que o homem não é mais da ordem da natureza; e, sendo assim, a própria psicologia obriga-se a um novo status de homem, aonde métodos científicos naturais (enquadramentos gerais) não serem mais possíveis e/ou suficientes para dar conta da subjetividade desta ciência.
Quer me parecer que apresentando-nos este texto (Carlos Medrano, nosso professor) nos faz um alerta, apoiando-se nas considerações de Focault, quanto a possível realidade ou pelo menos, reflexão, a respeito das verdades cientificas que nos parecem naturais, mas que pode m ser de fato, produto simplesmente de acúmulos culturais, levando-se em consideração que o homem, individuo, é um ser social que modifica e é modificado pelo ambiente que o cerca de forma cumulativa, cultural e natural sim, mas não necessariamente.
Desta forma nos são colocadas então às questões: quando, como, por que e a quem vale a intervenção psicológica? Como intervir e para que propósito?
A quem cabe a certeza da verdade, da normalidade e da forma de ser e estar o homem no mundo?
Estas são indagações que devem estar muito claras, uma vez que diagnosticar e intervir pressupõe um saber, e poder fazer que mesmo sob a mascara de