Vigiar e Punir de Michel Focault
São detalhadas e relatadas todas as etapas da punição do criminoso. Toda a população assistia o castigo que era dado ao criminoso, para a população ver que quem dava a sentença do castigo tinha força e poder.
Os suplícios eram tratamentos de punição aos culpados, os criminosos erram torturados, faziam trabalho forçados, perdiam a liberdade, expiação física e eram colocados em masmorras. Eles andavam pelas ruas nus, vestidos com camisolas cada uma de uma cor essa cor significava o tipo de delito cometido, descalços e com a cabeça coberta. Jogavam chumbo, piche, óleo quente sobre seus corpos, seus membros eram reduzidos porque eram puxados por quatro cavalos. Tudo isso que faziam com os criminosos seria uma pena do crime e muitas vezes não tinha o julgamento certo ou necessário.
Procuravam uma nova maneira de punir os pensadores e filósofos, legisladores do séc. XVIII começaram a confrontar e começaram a não ter mais tolerância com o suplicio, o suplicio era mais uma forma de mostrar o poder do soberano, mostrando a força que possui quando é contrariado. Era mais um interesse político do que a possibilidade de fazer justiça. O interesse político era apenas para mostrar que quem tinha força era o rei. O julgamento era feito por varias pessoas extrajurídicos, para retirar o peso do juiz o fardo social, por ser quem castigava.
Para que o poder ficasse satisfeito, o soberano considerava a natureza dos crimes de acordo com o delito, tinham varias formas de condenações, eram multas, banimento, a roda, o esquartejamento, o açoite, a fogueira, marcação com ferrete, exposição, tornando tudo isso um suplicio, um ato bárbaro e cruel de tratar um ser humano.