Fichamentos
"O Óbvio e o Obtuso" No primeiro parágrafo do texto é porposta uma básica diferenciação entre os atos de ouvir, que é ação fisiológica e, o escutar, que é psicológico, que só pode ser definido pelo seu desígnio ou objeto, que sofreu variações ao longo do tempo. A partir daí, são definidos três níveis de escuta: a primeira, a segunda e a terceira escuta. A primeira escuta se caracteriza pelo alerta, aquela relação primária que temos ao ouvir qualquer tipo de ruído. A segunda escuta acontece ao identificarmos o que foi ouvido e assimilado como signo, porque tudo o que absorvemos pela escuta, são códigos, de alguma forma. A terceira escuta se caracteriza pelo intervalo subejtivo que se estabelece entre aquele que fala e aquele que ouve, numa relação de tranferência e troca, onde ocorre a ação do inconsciente. Homem e animal compartilham os mesmos entidos, porém, de formas diferentes, de acordo com suas necessidades específicas, contudo, antropologicamente, o homem utiliza a audição para reconhecer e familiarizar-se com o ambiente que o cerca, e o espaço familiar se constitui em um fundo auditivo primário, no qual o homem denselvolve capacidade de seleção auditiva. Entretanto, existem fundos auditivos demasiado ruidosos, onde a pessoa não consegue estabelecer a inteligência do espaço nem a selação, isso porque a poluição sonora provoca uma alteração insuportável no espaço, não permitindo ao homem reconhecer-se como daquele ambiente, bloquenado sua audição. É em território seguro, primariamente o familiar e caseiro, que a função da escuta é melhor percebida, uma vez que ela só pode ser plenamente experimentada em um ambiente de segurança. Desta forma, o receptáculo auditivo absorve o amior número de impressões, canalizando-as à interioridade, num processo de seleção e tomada de decisões, um excercício necessário à própria vivência. Muito antes da escrta, o fenômeno da reprodução intencional do ritmo foi o que separou de vez homem e animal,