Efeito do PH na amilase salivar
Disciplina: Bioquimica
Londrina - 2014
RESUMO
Na aula prática do dia 08/04 foram realizadas experiências que mostraram o efeito do pH na ação da amilase salivar – uma enzima presente na saliva que inicia a digestão do amido e do glicogênio ainda na cavidade bucal. Através do Teste do Lugol e do Teste de Benedict, pudemos perceber que a variação do pH pode impedir a ação da enzima sobre o amido.
INTRODUÇÃO
A maioria das enzimas tem a sua atividade máxima em um pH específico. A amilase salivar é uma dessas enzimas, está presente na saliva, que situa-se em pH de 6,8 e 7,2, e é responsável pela digestão do amido e glicogênio ainda na boca. Quando a amilase salivar chega no estômago ela é rapidamente inativada, pois o pH do meio é ácido.
Fizemos experiências para tornar isso visível, utilizando substâncias de pH ácido, neutro e básico. O objetivo era analisar através do Teste de Lugol e do Teste de Benedict se a amilase salivar agiu quebrando ou não o amido nos diferentes tubos de ensaio que continham valores de pH distintos.
PARTE EXPERIMENTAL
Primeiramente, antes do início da experiência, foi necessário preparar uma solução de 0,5mL de saliva com 4,5mL de água destilada.
Depois disso, foram preparados 4 tubos de ensaio: o primeiro com 1mL de HCl 0,4% cujo pH equivalia a 1, o segundo com 1mL de ácido lático com pH 5, o terceiro com 1mL de água destilada de pH 7 e por último um tubo com 1mL de Na2CO3 com pH 9.
A cada tubo foi adicionado 1mL de solução de amido 1% e logo em seguida, 1mL da solução de saliva. Após agitados, os cubos foram encubados em 37ºC durante 15 minutos.
(A sala foi dividida para que cada lado da bancada fizesse ou o Teste de Lugol ou o Teste de Benedict.)
Para o Teste de Lugol foram acrescentadas 2 gotas de Lugol e 1 gota de HCl concentrado em cada tubo. Já para o Teste de Benedict