Educação
Antes de iniciarmos o assunto sobre o TDAH, é importante entendermos o que são as dificuldades de aprendizagem.
Primeiramente, falou-se em DA no começo dos anos 60, para descrever vários problemas relacionados a incapacidade de aprender e que consequentemente levava ao insucesso escolar. Surgiram desta maneira vários termos para designar os problemas na aprendizagem como distúrbios de aprendizagem psiconeurológicos, dificuldades perceptivas, dificuldades de linguagem, dislexia entre outros, até chegar ao termo mais usado e aceito atualmente como dificuldade de aprendizagem (D.A).
A definição atual, aceita internacionalmente sobre as DA, veio elaborada pela National Joint Committe For Leaming Desabilities (NJALD, 1994) depois de muitas controvérsias e discussões devido a falta de consenso sobre as definições, mas que encontrou uma resistência menor, depois de ser aprimorada algumas vezes, conforme citada por Smith et. al. (1997):
“Dificuldade de aprendizagem é termo que se refere a um grupo heterogênio de desordens, manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio, ou habilidades matemáticas. Essas desordens são intrínsecas ao indivíduo, presumivelmente devem-se a disfunções do sistema nervoso central e podem ocorrer ao longo da vida. Problemas na auto-regulação corporal, percepção social podem existir com as dificuldades de aprendizagem mas não constituem por eles próprios as dificuldades de aprendizagem. Embora as dificuldades de aprendizagem possam ocorrer concomitantemente com outras condição desvantajosas (handicapping) (por exemplo, dificuldades sensoriais, deficiência mental, distúrbios emocionais sérios) ou com influenciais extrínsecas (tais como diferenças culturais, instrução insuficiente ou inapropriada), elas não são o resultado dessas condições”.
(NJCLD, Smith et. al, 1997).
Dentro dessa perspectiva heterogênea (da diversidade de conceitos sobre D.A)