Educação
No texto em análise o autor trata das bases educacionais crescentes, desde o período feudal até o período capitalista, onde a mesma esteve em constantes mudanças, sempre ligadas aos interesses do poderio da época, que faziam da educação um meio manipulável da população de classe menos favorecida, todo o ensino estava relacionado a mão de obra necessária. Alguns escritores como Erasmo de Rotterdam (1466-1536) tinha a visão de uma educação para todos, onde a classe social não determinaria o tipo de educação que a criança receberia.
Se a fortuna não lhe sorriu, por uma razão maior se fazem necessários os subsídios da educação e das letras a fim de poderem levantar a cabeça.
Ademais, casos há de indivíduos tirados dos baixos sociais para governar, chegando até mesmo a dignidade suprema do pontificado. Verdade que nem todos sobem tão alto, mas todos devem ser educados para tanto (ERASMO, 1996, p. 48).
Esse discurso ganhou força junto à burguesia que via na educação um meio de sustentação de um mundo dinâmico, a partir dessa concepção a burguesia passou a reclamar a formação intelectual, mas apesar de tantas defesas por uma escola única o que predominava era uma escola dualista, onde os filhos da classe dominante tinham uma educação cientifico-humanistica e já os menos afortunados aprendiam o básico, a leitura e escrita e assuntos uteis a produção da época, com todo esse barulho foram alcançados alguns progressos e criados alguns projetos que visavam organizar a educação publica e a sua gratuidade, muitas concepções e ideais foram lançados para levantar a educação, mas todos caiam por terra, pois sempre havia o interesse político por trás, o que imperava era o interesse da classe social de maior poder aquisitivo, e ainda hoje grande parcela da população é excluída da educação de qualidade que é sonhada há muito tempo, pois o que temos é um ensino furado e de má qualidade, e apesar de