educação

Fichamento: O Brincar e a Realidade Virtual
ROMÃO DIAS, Daniela; NICOLACI DA COSTA, Ana Maria. A Dor e o Existir; O brincar e a realidade virtual. Cad. Psicanál. - CPRJ, Rio de Janeiro, v. 34, n. 26, p. 85-101, jan./jun. 2012.
Utilizando os conceitos do psicanalista inglês, D. W. Winnicott, as autoras tem como objetivo mostrar que a internet têm seus pontos positivos, que não pode ser considerado um espaço solitário, mas um importante espaço e enriquecedor para o brincar, e como principal referência o seu livro O brincar e a realidade (1975).
“O brincar de Winnicott, todavia, é algo bastante sério no que diz respeito à subjetividade” (Winnicott, 1975), segundo Winnicott o brincar não serve somente para a criança, mas também para o adulto e tem grande importância no desenvolvimento do potencial, em sua relação social, sua criatividade, de como se colocar no mundo e experiências internas e externas de sua realidade.
O brincar é relacionado a viver com saúde e alegria, pois com ela se tem liberdade para criar, para Winnicott é somente no brincar que a criança e o adulto podem ser criativos.
Nos espaços virtuais permitem que o sujeito se sinta confiante e acaba expondo seus medos e defeito e de fantasiar, levando a crer que ele pode servir como um espaço potencial. As sensações que existe entre o espaço virtual e o espaço potencial tem grandes semelhanças, e que com relação ao mundo de fantasia se assemelhar mais ao mundo interno do que o espaço potencial. Mas a fantasia tem que ter relação com objetos reais, para não se perder deixando de ser o brincar criativo.
“O fantasiar, neste caso, sem qualquer relação com objetos reais, é uma fixidez, um momento em que nada se passa e faz com que o sujeito se alheie do mundo em sua volta e se perca. O fantasiar, neste caso, sem qualquer relação com objetos reais, é uma fixidez, um momento em que nada se passa e faz com que o sujeito se alheie do mundo em sua volta e se perca.” (ROMÃO DIAS, D; NICOLACI DA COSTA, A.M.