Educação

A EaD redimensiona o papel do Educador
Quando se iniciou a modalidade de Educação a Distância (EaD) no Brasil com certeza os métodos não eram os melhores, pois, a pessoa que se propunha a estudar não tinha nenhum tipo de ajuda para sanar suas duvidas ou questionar sobre algum tema. Hoje com a tecnologia evoluída como está não vejo mais dessa forma. Com aulas através de apostilas, vídeos, som não poderia se dizer que era uma aula participativa, ou muito menos que tínhamos dinamismo, simplesmente era preparado o material e acabou a responsabilidade daquele educador. Com a internet a historia mudou. Mesmo com aulas em DVD, sons, vídeos e até mesmo apostilas o aluno pode estar sempre tirando duvidas e principalmente encontrar o responsável pelo curso de outra maneira (redes sociais). Com toda essa rapidez, dinamismo e agilidade cabe ao educador a melhor forma de mediar essa relação de aprendizagem para uma melhor retenção do conteúdo pelo educando. O maior desafio é fazer com que o aluno se sinta a vontade e que esteja sempre sendo desafiado a buscar constantemente novos ensinamentos. Paulo Freire nos propõe que devemos estimular nossos alunos a constante busca da insatisfação do conhecimento, ou seja, neste caso, é a força criadora do aprender de que fazem parte a comparação, a repetição, a constatação, a duvida rebelde, a curiosidade não facilmente satisfeita, que supera os efeitos negativos do falso ensinar (Freire 1996, p.25). Portanto é indiferente dar uma aula presencial ou EaD, desde que se faça o aluno ir atrás de novos conhecimentos e não apenas transfira conhecimentos para o mesmo. Vejo que estimular o aluno em aulas à distância se torna uma tarefa menos complicada, tendo em vista que por estar em frente a um computador estudando o aluno fará pesquisa aleatórias para descobrir aquilo lhe causa inquietações, lembrando porem que, isto não é uma afirmação, nem todos tem essa autonomia para estudar sem uma ordem. Neste caso vejo que o papel do educador