educação
2. As desvantagens educacionais acumuladas fazem com que muitos jovens e adultos negros procurem a EJA para concluir a escolarização básica. Tendo a EJA como lócus, aqui neste trabalho centramos nosso olhar na construção das desigualdades educacionais que atingem a população negra, focalizamos experiências populares de EJA desenvolvidas nos anos 30 e 40 do século XX e, fazemos uma leitura da relação entre a atual política de EJA e as políticas de promoção da igualdade racial.
3. A partir da Constituição de 1824, que declarava a todos os cidadãos o direito à instrução primária gratuita, foi crescente a necessidade de “instruir e civilizar” o povo. Isso colocou a aprendizagem da leitura, da escrita e das contas, bem como a frequência à escola como um aspecto de suma importância para a edificação de uma nova sociedade.
4. A recente implementação de políticas de promoção da igualdade racial no Brasil tem provocado debates calorosos na sociedade brasileira que tanto revelam as múltiplas formas discursivas de manifestação do preconceito racial, como também, ampliam a discussão acerca dos limites da abrangência das políticas (pretensamente) universalistas. E ainda, instigam militantes e gestores públicos ao diálogo na tentativa de consolidar políticas que beneficiem a população negra.