Educacao em Saude Promover a saúde diz respeito a ações que envolvem as coletividades como um todo, não especificando grupos sobre risco ou com determinada doença. Numa compreensão estratégica da promoção da saúde, provocam-se mudanças de comportamento organizacional capazes de beneficiar a saúde de camadas mais amplas da população. . Considerando que as pessoas, quando sujeitos de seu aprendizado, identificam seus problemas e tornam-se capazes de intervir buscando as possíveis soluções, uma adequada prática de educação em saúde corrobora no sentido de ampliação da autonomia no cuidado e na promoção da saúde. A educação em saúde deve fornecer instrumentos para fortalecer a autonomia dos usuários e da coletividade no controle do processo saúde-doença e na condução de seus hábitos. Sua finalidade é difundir elementos, respeitando a cultura local, que possam contribuir com o empoderamento dos sujeitos coletivos, tornando-os capazes de autogerirem seus processos de saúde-doença, com vistas à melhoria da sua qualidade de vida. No contexto da educação em saúde, tem havido confusão entre as posições ideológicas e as definições técnicas do que seja instruir as pessoas sobre a saúde. Embora seja possível agrupar essa diversidade de conceitos em duas principais abordagens de educação em saúde - o Modelo Tradicional e o Modelo Libertador. o modelo tradicional Fundamentalmente formado pelas tradições da biomedicina, o modelo tradicional de educação em saúde não objetiva proporcionar bem estar ao cidadão e sim prevenir doenças, seguindo as postulações de dois paradigmas: o Flexneriano e o individualismo. a Teoria Libertadora de Paulo Freire, optou-se por defini-lo como Modelo Libertador de educação em saúde. Essa nova abordagem se propõe atender as complexidades da nova saúde pública e a trabalhar sobre uma perspectiva mais moderna de educação. Pauleto et al (2004) realizou um estudo procurando identificar algumas tendências