educação
Antes da descoberta do Brasil, não havia escola especializadas para surdos. Até o final do Século XV, os surdos eram considerados ineducáveis.
Começou a sentir-se a influência de novas manifestações sobre a educação dos surdos, surgidas na Europa e nos Estados Unidos durante os Séculos XVI a XIX. Em 1855, veio ao Brasil um professor chamado Ernesto Huet e fundou no Rio de Janeiro a primeira escola para surdos no Brasil, o Instituto de Educação de Surdos (INES), em 26 de Setembro de 1857. Neste Instituto os alunos educados pela Língua escrita, dactológica e de sinais, conseguiram ser recuperados na comunicação expressiva, dos seus sentimentos, para poderem conviver com as pessoas ouvintes.
Ainda hoje existem muitos sinais que eram usados nos primeiros tempos do INES. O alfabeto manual, de origem francesa, foi difundido por todo o Brasil pelos próprios alunos do INES. Naquela época os pais traziam os alunos surdos para o Rio, vindos de todas as partes do Brasil. ·A Língua de Sinais usada no Brasil recebeu muita influência dos sinais da França e dos Estados Unidos.
Em 1858, Ernesto Huet deixa o Rio de Janeiro e retorna à França.
Em 1875, Flausimo José Gama, ex-aluno do Instituto Nacional dos Surdos-mudos, fez um pequeno vocabulário de sinais baseado em desenho. Objetivava mostrar os sinais brasileiros. Atualmente esta linguagem não é mais usada. Desde aqueles tempos e até hoje, a questão de linguagem dos surdos tem defesas contrárias: uns defendem apenas a oralização, outros defendem apenas os sinais; de qualquer forma, ser radical a uma opinião não tende a ajudar a comunidade surdo. A partir da década de 1860, o oralismo ganha força e aumenta a oposição à língua de sinais.
Em 1880, durante o Congresso Internacional de Educadores de Surdos em Milão, na Itália, a língua de sinais foi proibida provocando uma reviravolta na educação de surdos. Naquela ocasião os professores surdos haviam sido proibidos de votar. Apesar