Educação
INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL:UMA PRATICA
PEDAGÓGICA PARA TODOS
Acadêmica: Ana Paula
Março de 2011
1. O percurso histórico: da segregação à inclusão
Nos dias atuais compreende-se que a deficiência como fenômeno humano individual e social é determinada pelas representações socioculturais de cada comunidade. Este tema sempre foi marcado por incompreensões errôneas do que de fato a mesma viria a ser, os deficientes eram mortos, afogados, eram vistos como loucos possuídos pelo demônio. Finalmente com São Thomas de Aquino a deficiência passa a ser considerada como um fenômeno natural da espécie humana. A partir daí o diálogo ganhou um novo enfoque, no entanto a educação de pessoas com deficiência nasceu de forma solitária e excludente. As primeiras iniciativas para a educação de pessoas com deficiência nasceu na França, métodos adequados a cada necessidade foram buscados para assistir os deficientes fosse ele mental, auditivo ou visual. No Brasil a primeira escola especial foi criada em 1854. já na segunda metade do século XIX e inicio do século XX, as escolas especiais proliferaram por toda Europa e Estados Unidos a educação especial surgiu sob o enfoque médico e clinico, com o método de ensino para crianças com deficiência mental, criado pela médica italiana Maria Motessori. Em meados do século II surgem associações de pais de pessoas com deficiência física e mental na Europa e Estados Unidos. No Brasil, são criadas a Pestalozzi e as APAES, destinadas à implantação de programas de reabilitação e educação especial. A Declaração dos Direitos Humanos (1948) vem assegurar o direito de todos à educação, ancorada na Lei Nº 4.024/61 da LDB, com a recomendação de integrar, no sistema geral de ensino, a educação de excepcionais, como eram chamadas na época as pessoas com deficiências. A política educacional brasileira na década de 80 teve como