Pim iii
Sabemos que, para que uma empresa alcance o sucesso, além de “nascer” sobre bases sólidas, buscando informações sobre o ramo em que se pretende investir, identificando as necessidades e a viabilidade do empreendimento, é imprescindível uma boa gestão. Segundo uma pesquisa do IBGE de cada dez empresas criadas em 2007, duas haviam deixado o mercado no ano seguinte e cerca de quatro não existiam mais em dois anos.
Dentre alguns dos principais motivos que elevam o fechamento tão precoce de uma empresa estão: (1) pouca ou nenhuma reserva financeira para suportar o começo; (2) sócios sem preparo para gestão e liderança; (3) empréstimos com juros altos para despesas operacionais; (4) incapacidade para detectar e aproveitar oportunidades; (5) falta de preparo para fazer análise mercadológica, dentre outros.
Um empreendedor, na fase de desenvolvimento de seu produto ou serviço, não precisa necessariamente de um plano de negócios complexo como parte de sua estratégia. Elementos importantes do seu plano podem variar muito dependendo de fatores como: estágio de desenvolvimento, métodos de comercialização, tamanho e complexidade do mercado potencial. É importante definir os objetivos primários do projeto, buscando toda informação relevante para o processo de elaboração de um plano de negócios.
De acordo com Carlos Mendonça da PWC, um plano de negócio bem elaborado deve: (1) ajudar o empreendedor ou dirigente a focar suas ideias, tomando ações pensadas para sua companhia mais verossímeis; (2) ser uma ferramenta para que gestores possam acompanhar todas as fases de desenvolvimento de sua companhia; (3) definir metas para os gestores, para que os objetivos da empresa sejam alcançados; (4) auxiliar seus gestores a mensurar o progresso de sua companhia, identificando a movimentação do mercado e seus concorrentes; (5) diminuir riscos e incertezas, mitigando seus riscos e, (6) ser um veículo de informação para a empresa, podendo