Administração - revista
Gestão Ambiental O s intensos avanços tecnológicos e o crescimento da atividade econômica, nos últimos séculos, vêm degradando ecossistemas importantes em todo o planeta. Busca-se, no meio empresarial, alterar sua forma de gestão incluindo também o conceito de qualidade do meio ambiente. Este interesse por parte das empresas não se dá apenas devido às questões sociais, mas a adição de conceitos ambientais nas suas atividades torna-se estratégica para a sobrevivência da organização. Além disso, é crescente o número de consumidores que buscam mais informações da atuação ambiental das empresas ao adquirirem produtos e serviços ambientalmente corretos, mesmo que estes custem mais e não apresentem algumas características de produtos tradicionais, promovendo assim o consumo sustentável. Diante dessa realidade, muitas organizações começaram a desenvolver sistemas de produção de acordo com a causa ambiental e a utilizar algumas estratégias como a Produção mais Limpa, a Produção Verde e a Teoria das Restrições.
Produção Mais Limpa
P roduzir limpo custa caro? Não. O que custa caro é o contrário. A poluição, por exemplo, sempre resulta em perda de matéria-prima ou energia, com indesejáveis efeitos diretos sobre os custos da empresa. É mais barato fazer a coisa certa desde o começo do que consertar depois. E olhe que, em alguns casos, não é possível consertar o estrago. A Produção mais Limpa, portanto, deve estar no centro do pensamento estratégico de qualquer empresa. De um lado, ela traz, comprovadamente, benefícios econômicos: evita perdas, quase sempre danosas ao meio ambiente, e reduz custos – o que, por sua vez, influencia a posição competitiva do negócio. De outro lado, a empresa que produz limpo tem sua imagem em harmonia com a comunidade e a cidadania – uma associação poderosa capaz de reforçar a posição competitiva. O ponto de partida da Produção mais Limpa é, dessa forma, internalizar na empresa a