Educação

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APLLE

As escolas foram criadas em parte para ensinar essas coisas: a acomodação do pensamento, os objetivos e normas institucionais mais que pessoais, a alienação das pessoas a respeito do que fazem. O currículo oculto, o ensino tácito de normas sociais e econômicas e de expectativas para os alunos nas instituições, não é tão escondido assim. A função capital exercida pelas escolas, como um conjunto básico de instituições nas sociedades industriais desenvolvidas, é a de fornecer a preparação dos adultos. Isto supõe considerar a escola além do estrito marco e relacioná-la mais decididamente com as instituições econômicas e políticas que dão significado às escolas. Isso quer dizer que as escolas parecem, em geral, fazer o que se supõem que devem fazer, ao menos em termos de proporcionar, a grandes traços, riscos, as disposições que serão “funcionais” ou úteis na vida no interior de uma ordem social e econômica complexa e estratificada. Questão de Aplle é saber por que as escolas não mudam ou porquê ensinam o que ensinam. Ele gostaria de enfocar certos aspectos do problema do ensino e de seu sentido social e econômico. O campo do currículo, tem sido dominado por uma visão “tecnológica” , cujo interesse está em encontrar o único e o melhor meio para conseguir os objetivos escolares previamente eleitos. Contra esta vertente acrítica, especialistas e sociólogos do currículo influenciados pela sociologia do conhecimento de vertente ou marxista ou fenomenológica, começaram a questionar a falta de atenção dada à relação entre os conhecimentos escolares e os fenômenos extraescolares. Cita Young que observa que há uma relação dialética entre as possibilidades de acesso ao poder, a oportunidade para legitimar certas categorias dominantes e o processo que facilita a disponibilidade de tais categorias p/ alguns grupos, que assim podem afirmar o poder e o controle sobre outros. Da mesma forma que existe