Educação á distância
É importante observar que a Ead não pode ser vista como substituta da educação convencional, presencial. Porém, deve ser compreendida como uma prática educativa situada e midiatizada, uma modalidade de se fazer educação, de se democratizar o conhecimento.
Com o ensino a distância as possibilidades educacionais que se abrem são fantásticas. Com o alargamento da banda de transmissão, como acontece na TV a cabo, torna-se mais fácil poder ver-nos e ouvir-nos a distância.
Quando optei por um curso a distância, tive que primeiro me atentar às possibilidades. Não posso me enganar pensando que este modelo segue caminhos totalmente normatizados, visto que o grande diferencial deste tipo de ensino é justamente a flexibilidade que o envolve.
O conceito de curso, de aula também muda. Hoje, ainda entendemos por aula um espaço e um tempo determinados. Mas, esse tempo e esse espaço, cada vez mais, serão flexíveis. O professor continuará "dando aula", e enriquecerá esse processo com as possibilidades que as tecnologias interativas proporcionam: para receber e responder mensagens dos alunos, criar listas de discussão e alimentar continuamente os debates e pesquisas com textos, páginas da Internet, até mesmo fora do horário específico da aula.
Há uma possibilidade cada vez mais acentuada de estarmos todos presentes em muitos tempos e espaços diferentes. Assim, tanto professores quanto alunos estarão motivados, entendendo "aula" como pesquisa e intercâmbio. Nesse processo, o papel do professor vem sendo redimensionado e cada vez mais ele se torna um supervisor, um animador, um incentivador dos alunos na instigante aventura do