Educação e sociedade

A Cultura Nordestina no GTAL
Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes.
Paulo Freire
Justificativa
No ano de 2011 o Grupo de Trabalho de Alfabetização e Letramento – GTAL da CRE-Subúrbio I manteve a estrutura original do projeto que foi implantado no ano de 2010, no turno noturno. No entanto, houve alguns entraves que levaram o grupo, tanto da CRE quanto das unidades escolares, especificamente coordenadores pedagógicos e vices-professores, a levantarem algumas discussões, depois do levantamento da avaliação final do trabalho e repensarem no modelo que foi desenvolvido neste ano.
Um dos entraves apontados após o levantamento da frequência do grupo foi o esvaziamento que houve no decorrer do ano. Quais os fatores que levaram os professores a evadirem o trabalho, uma vez que os índices de reprovação ainda se encontram altos no SEJA? Muitas suposições foram levantadas e uma delas foi à formatação metodológica aplicada nos encontros. Terá sido a formatação dos encontros pouco atrativa aos professores?
Com base nesse pressuposto, este ano a equipe CRE e as escolas (representadas por suas equipes gestoras) vêm pensando em uma proposta metodológica que assegure a ideia original do trabalho, já que o foco dele está no contexto da aquisição da leitura e escrita do aluno (o ensino e a aprendizagem), mas que traga uma linha de trabalho que enfatize prioritariamente os interesses do aluno, e que garanta também a inserção do professor no processo de trabalho. Como afirma Tardiff, o prazer pelo fazer docente é imprescindível nos trabalhos educativos.
Este ano de 2012, o tema do trabalho regido pela secretaria de educação do município é “Aprendizagem – Compromisso de Todos”. Em consonância com o tema geral e os indicadores de