educação a distancia
Com base epistemológica em Piaget e Vygotsky, este último estabelecendo que “a aprendizagem é fundamentalmente uma experiência social, de interação pela linguagem e pela ação” (1984), a interação em EaD deve propiciar aprendizagem, discurso e prática, de maneira a produzir significados, compreensão e ação crítica, assegurando a centralidade do indivíduo na construção do conhecimento e possibilitando resultados de ordem cognitiva, afetiva e de ação.
Compreender a relação professor-aluno em EaD pressupõe compreender os processos de aprendizagem interativos e cognitivos. De acordo com Moran (2000):
Ensinar com novas mídias será uma revolução se mudarmos simultaneamente os paradigmas convencionais do ensino, que mantém distantes professores e alunos. Caso contrário, conseguiremos dar um verniz de modernidade, sem mexer no essencial. A Internet é um novo meio de comunicação, ainda incipiente, mas que pode nos ajudar a rever, a ampliar e a modificar muitas das formas atuais de ensinar e de aprender (MORAN, 2000)
O todo do contexto didático-técnico-pedagógico institucional, construído no cotidiano é que permite perceber o perfil do contrato didático, contudo, a qualidade dessa relação não depende só desses dois sujeitos – aluno e professor. Além das regras de comportamento, estão as normas e diretrizes pedagógicas, estabelecidas pela gestão do curso, e, algumas delas, pela legislação normativa do EaD vigente no país.
Galvis nos mostra que “um ambiente de aprendizagem poderá ser muito rico, porém, se o aluno não desenvolve atividades para o aproveitamento de seu potencial, nada acontecerá” (1992, p. 52).
O aluno tem papel ativo no processo de aprendizagem e na construção de seu conhecimento e aprendizagem, destacando-se dois elementos importantes: que a aprendizagem seja significativa e que o indivíduo seja autônomo na percepção dos elementos significativos para sua aprendizagem; disciplina, organização e motivação constante são