Educação no brasil império
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O presente texto é uma tentativa de interpretação das políticas educacionais no Brasil, no período imperial e tem como objeto de análise a relação entre as intenções e ações do Império voltadas à educação da população que compunha as classes menos favorecidas, observando as condições intervencionistas que o capital estrangeiro em expansão comercial impôs à economia brasileira, impossibilitando a prática das políticas educacionais em prol da população. A educação no período imperial mantinha uma relação capciosa com o trabalho sem o objetivo de qualificação para as atividades de produção, uma vez que elas não requeriam preparo administrativo ou operacional. Enfatizava a formação das elites rurais (aristocráticas e personalistas) e servia como fator de distinção entre o trabalho intelectual e o trabalho manual, reforçando a lógica da organização capitalista. Esse período era permeado por um forte racismo e com preconceito à prática do trabalho manual, considerado indigno e degradante, com a “tese da incapacidade do povo” e, portanto, havia a defesa da necessidade de um “Estado Forte” (IANNI, 1985, p.15), gerido pelas elites que se distinguiam do restante do povo quer pela nobreza de sangue ou pelos títulos honoríficos concedidos pelo Imperador aos bacharéis (HOLANDA, 2001). No Brasil, ainda em pleno Império, a composição da sociedade era de escravocratas latifundiários, senhores de engenho, fazendeiros do café (aristocratas livres) que formavam as elites, ou seja, a classe dominante, e por colonos brancos e pobres,
Pedagogia matutino da UNIOESTE – Campus de Cascavel. Email: seasilva@unioeste.br ou seasilvafilhodorei@bol.com.br – tel: (45)xx3326-0371. 2 Orientadora professora Ms. Do Colegiado de pedagogia – CECA – UNIOESTE – Campus de Cacavel. Email: neivagama@brturbo.com.br – tel: (45)xx3226-2507 e (45)xx9101-8747.
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Acadêmico
de
mestiços (mamelucos,