Brasil e a Educação no Império
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Quando se fala em Império, fala-se do tempo em que o Brasil não é mais colônia de Portugal e que corresponde a primeira fase da história do Brasil independente com governo próprio. Durante esta trajetória de independência o Brasil implanta a monarquia ao invés da república, que é defendida pelos iluministas e implantada em outras colônias. Enquanto na Europa acontecia o processo de laicização (a desvinculação da igreja) é de se destacar a proliferação de tempos liberais, desvinculados ao movimento comunista: liberada para a liberdade politica e econômica, estendendo-se com a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, inserido também em outros países do século XIX. Já o Brasil recém-libertado dos domínios europeus (portugueses), por mais de trezentos anos com cenário de pessoas que viviam no campo e dedicavam-se a atividades agrícolas, onde a sociedade não se interessava em participar de processos políticos e tratando-se de uma sociedade completamente conservadora e escravista. Gradativamente o Brasil passou por mudanças do espaço rural agrário para o espaço urbano comercial, cenário este modificado completamente em 1950.
A este proposito diz Sergio Buarque de Holanda: “A educação no Brasil foi sempre um lamentável mal-entendido. Uma aristocracia rural e semi feudal importou-a e tratou de acomoda-la, onde fosse possível, aos seus direitos ou privilégios, os mesmos privilégios que tinham sido, no velho mundo, o alvo da luta da burguesia contra os aristocratas”. (ARANHA, 1996, p. 151-152)
Tratando-se de uma sociedade que não valorizava a educação, as coisas ainda estavam muito aquém do desejado, neste momento é necessário fazer uma serie de adaptações. Em 1824, dois anos depois da proclamação da independência foi formada no Brasil a primeira Constituição, fornecendo leis que regiam os direitos e deveres do cidadão.
A educação brasileira teve um lamentável inicio, após diversas leis promulgadas e nunca cumpridas, cria-se uma lei em 1827 que determina a criação