História da educação no brasil império
Em 1827, é promulgada a primeira lei geral de educação no País. Embora não tendo impacto significativo sobre a nascente organização do ensino, assinala um traço marcante na política educacional brasileira – a preocupação com os aspectos legais. Em geral, as medidas anunciadas não passam de “promessas”, razão pela qual as denominamos de “reformas passageiras”. O que se pode dizer também é que um fato marcou o Império: a descentralização do ensino, encaminhada através do Ato Adicional de 1834. Considerando a manutenção das raízes de uma “cultura transplantada”, a educação que se organiza no período inspira-se nos moldes europeus.
Outro fator a ser lembrado é a Assembléia Constituinte de 1823, onde os constituintes denunciavam a precariedade das escolas nas províncias (falta de escolas, inexistência de recursos e baixos salários foram lembrados por eles). Um exemplo foi o cearense Pedro José da Costa Barros que denuncia a precariedade da educação na província. Mas assim outros se manifestaram (A. Ferreira França – Bahia, José Joaquim Carneiro de Campos – Rio de Janeiro, Diogo Duarte e Silva – Santa Catarina) dentre outros. Um debate educacional surgiu de forma intensa, sendo suas marcas visíveis na legislação do período.
No Segundo Reinado, houve várias propostas de reforma na educação. Em 1854 é aprovado o Regulamento para a Reforma do Ensino Secundário do Município da Corte. Anos mais tarde (1878 e 1879), novas intenções de reforma seriam registradas na criação de cursos noturnos para adultos analfabetos nas escolas públicas e