Educação na era vargas
Getúlio Vargas subiu ao poder em 1930 e nele permaneceu como chefe de um governo provisório, presidente eleito pelo voto indireto ditador pelo espaço de quinze anos.
A década de 30 foi um tempo de modernização onde começasse o comercio de industrialização e urbanização, foi também um palco de mudanças no eixo da produção econômica. Isso abriu possibilidades na estrutura de classes da sociedade brasileira, com a ampliação do mercado de trabalho e do comercio. Nesse período o mundo também estava vivendo com governos totalitários. E aqui no Brasil Vargas, governavam sob a influência dos militares e da igreja, os católicos defendiam o ensino da doutrina religiosa na escola, a separação entre os sexos nos espaços escolares, o ensino particular e a responsabilidade da família quanto à educação. “Uma importante base de apoio do governo foi a Igreja católica”.( Boris fausto, pag.186). Para Vargas ter o apoio da igreja ele teve que implantar o ensino religioso nas escolas. Vargas usou essa politica de modernização e criou novos ministérios (Ministério do trabalho indústria e comercio, onde seu objetivo era ter o controle por parte do estado dos movimentos sociais desenvolvidos pelos trabalhadores e o Ministério da Educação e Saúde onde sua preocupação maior era a formação de uma elite intelectual). Essa politica ficou nas mãos do jovem politico mineiro Francisco Campos que foi a revolução de 1932. Ele criou o conselho nacional de educação e a organização do ensino secundário e comercial, o curso secundário foi organizado em dois ciclos, um de cinco e outro de dois, até teve um avanço considerável, mas o que ele queria mesmo era verdadeiras universidades dedicadas ao ensino e a pesquisa, ou seja, além de serem fontes de pesquisas formariam pensantes.
Em 1934 Gustavo Capanema substitui Francisco Campos, e tem uma longa permanência no