Educação infantil
O grande desafio que nos cerca é, saber e entender todas as especificidades que esta fase educacional nos cobra, e acaba se tornando um grande desafio educacional.
A concepção de infância é um conceito totalmente novo, e nem sempre compreendidos seus valores e significados, no entanto, vem sendo adaptada e modificada através da organização de cada sociedade. Ou seja, esta concepção ainda esta sendo construída.
No inicio a criança era considerada como o pecado da carne, tanto que, era impedida de entrar no interior da igreja, mesmo quando iam se batizar. As pias batismais eram propositalmente em locais de forma a impedir a passagem de um bebê ainda pagão, pelo interior da igreja. Os filhos também eram considerados uma propriedade do pai. Eram afastados das mães, entregues ao convento, sujeitos a maus tratos e exploração da mão de obra infantil. Desta forma, na sociedade medieval não existia criança, desde muito cedo a criança passava a viver como um adulto, com responsabilidades e sem a atenção especial que precisa. Estes ocorridos eram totalmente ignorados pela a igreja e o estado. Segundo Kramer (2006) o sentimento de infância não é o mesmo que ter afeição pelas crianças e sim, respeitar suas particularidades que os diferem dos adultos. A infância não é simplesmente uma fase biológica da vida do ser humano, mais é também uma construção. Construção esta, Cultural e Histórica.
No decorrer do século XVIII, intelectuais como John Locke e Jean-Jacques Rousseau influenciados por teorias empiristas e apriorista, defendiam tese como: a aprendizagem da criança ocorre através de experiências vividas do individuo com o mundo externo e que a criança já nascia com