Administração geral
1. As organizações flexíveis são organizações com um padrão mais simples que as burocráticas, menos rígidas, ainda que ambas possuam liderança. A burocrática segue um padrão onde há a maior exigência e regulamentação dos trabalhos, e na flexível isso não é tão forte. Portanto, dois fatores são fundamentais para se ter uma empresa flexível e inovadora: dinâmica organizacional e valorização dos talentos humanos.
Conforme PINCHOT & PINCHOT (1994), as estruturas rígidas, caracterizadas por uma intensa burocracia, não atendem aos desafios atuais, pois não permitem que as pessoas utilizem sua inteligência e sociabilidade inata para gerir a sua área de trabalho dentro das organizações. Segundo os autores, após décadas de enfoque limitado, as pessoas estão sendo solicitadas para que sejam inovadores, que se preocupem com os clientes, que trabalhem em equipe, e que determinem seus próprios serviços e os coordenem com os demais, em vez de simplesmente obedecer as ordens.
KANAANE (1999), destaca que o mundo contemporâneo está diante de uma nova organização, com os seguintes propósitos e configurações: - unidade de negócios; horizontalizada; voltada para projetos; operações descentralizadas.
Com o aumento da complexidade das organizações, e um contexto empresarial totalmente diferente da época em que essas teorias administrativas foram desenvolvidas empresas passam a introduzir uma estrutura hierárquica, que, por sua natureza, delega o poder e aumentam o poder de reflexão da organização ao investir de empowerment mais cérebros para ação. Neste sentido, os empreendimentos pós-burocráticos estão crescendo muito bem com equipes descentralizadas e com a interligação horizontal tomando lugar na estrutura hierárquica. A realidade das organizações se tornou tão complexa e multidimensional, que não há como dividir a empresa em estruturas hierárquicas que atendam todos os aspectos e desafios. Com isso, a