Educação Inclusiva
INTRODUÇÃO
Pessoas diagnosticadas com autismo vivenciam o fracasso escolar e estão passando anos confinados em classes especiais onde convivem com pessoas que receberam o mesmo diagnóstico. No Brasil, especificamente, na capital federal, Brasília, as escolas são denominadas Centro de Ensino Fundamental (CEF), Centro Educacional (CED),
Escolas Classe (EC), Centro de Educação Infantil (CEI) e Centros de Ensino Especial
(CEE). As escolas organizam-se em classes denominadas comuns e classes especiais.
As classes comuns atendem estudantes sem diagnósticos e alguns que, com diagnóstico, são matriculados por apresentarem requisitos que os habilitam para as turmas. O encaminhamento é feito por uma equipe multidisciplinar composta por uma Pedagoga e uma Psicóloga por meio de estudo de caso, avaliação pedagógica e análise dos relatórios médicos. Nas classes especiais são atendidos estudantes vindos dos Centros de Ensino
Especial, que não se qualificam no estudo de caso para frequentarem as classes regulares. Os estudantes com autismo estão matriculados, em sua maioria, em Centros de Ensino Especial e/ou nas Classes Especiais das escolas. Nas classes especiais convivem apenas com um ou, no máximo, três estudantes com o mesmo diagnóstico.
Quando nas classes comuns, convivem com todos os estudantes. Permanecem matriculados nas classes especiais até uma avaliação feita pela equipe multidisciplinar que, juntamente com seu professor, o qualifica para as turmas comuns.
O trabalho aborda o efeito que o diagnóstico provoca no contexto escolar e sua relação com o fracasso escolar dos estudantes que o recebem. Os aspectos iatrogênicos consequentes do diagnóstico conduzem e determinam o caminho dos estudantes com autismo nos