EDUCAÇÃO INCLUSIVA
CAMINHOS E POSSIBILIDADES
Ana Cleide Costa da Graça¹
Elindalva Cordeiros dos Santos²
João de Deus Santos de Sampaio³
José Romário Mendes Rodrigues
Renato Oliveira de Souza
RESUMO: O presente artigo tem por objetivo fazer uma avaliação histórica do Brasil de como foi e é conceituado a inclusão escolar dos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais em instituições de ensino regular, observando o que mudou e os aspectos políticos que influenciaram na mudança do atendimento, de modo a visualizar de forma mais ampla como o processo de inclusão escolar influencia na vida do educando.
Também a contextualização de como os alunos que apresentam condutas típicas são atendidos e como são vistos no processo educativo, discorrendo sobre a possibilidade de atende-los com caminhos construídos pelo professor no processo educacional, de modo a ofertar uma educação de qualidade que seja significativa para a vida social e individual do educando. Dando ênfase nos processos educacionais que envolverão os caminhos e possibilidades em que o professor poderá trilhar para fazer da sua aula um instrumento de mudança, não só na vida educacional do educando, mas na maneira da sociedade encarar a “deficiência”, de modo a disseminar valores relacionados à inclusão e o direito de todos, pois a inclusão envolve, não só professor e aluno, mas os pais e a sociedade de modo geral, garantindo, assim, o direito de ser cidadão por todos.
Palavras chave: inclusão escolar, exclusão, condutas típicas
CONCEPÇÃO DE INCLUSÃO ESCOLAR E A POLÍTICA DE EDUCAÇÃO
INCLUSIVA NO BRASIL
Segundo Pletsch (2010), desde meados do século XVI, era frequente o recolhimento de pessoas consideradas com deficiências graves (sem distinção) em Santas Casas de
Misericórdia. Depois, a partir de 1854, foram-se criados centros de atendimentos oficiais, como o Instituto dos Meninos Cegos, Imperial Instituto dos Surdos-Mudos, e outros.