Educação especial
O DIREITO A TER DIREITO Aluno: Delma Vianna de Lima Prof. José Joaquim Curso: Educação Especial Disciplina: Política da Educação Especial
A educação das pessoas portadoras de necessidades educativas especiais é ainda um desafio para os sistemas educacionais do Brasil. Não podemos negar que atualmente existem leis que asseguram o direito a inclusão. No entanto nem sempre foi assim. Uma breve retrospectiva histórica revela a influência das primeiras percepções da sociedade referentes às pessoas com deficiência nas práticas da atualidade. Na Antigüidade não havia preocupação com o atendimento educacional das pessoas consideradas diferentes das demais. Estas eram excluídas do processo educacional e da participação ativa em sociedade. A dificuldade de ver, falar ou a falta ou deformação de um dos membros era suficiente para que as pessoas fossem abandonadas ou eliminadas, pois não tinham valor social para a sociedade que valorizava o corpo perfeito, a beleza e a capacidade retórica. Na Idade Média, o fortalecimento da Igreja Católica que aliada aos nobres exerce influência nos valores morais que regem a vida social como caridade e compaixão. De acordo com as concepções desse período, a prática do abandono às pessoas com necessidades especiais deveria ser condenada, pois todos eram filhos de Deus. A partir dessas mudanças, o deficiente foi acolhido em igrejas. A deficiência era compreendida como um castigo de Deus e por isso deveriam ser aceitas e segregadas em asilos onde recebiam moradia e alimentação. Desse modo, as demais pessoas estariam protegidas e salvas de suas condutas anti-sociais. Essas concepções ainda permanecem presentes na crença de algumas pessoas. É comum ouvirmos que as deficiências são castigos divinos. Na Idade Moderna a