Educação básica do campo
Por: Rosane Darif da Silva Jeremias
A educação do meio rural vem se transformando a desde os anos 1980¸ quando a sociedade brasileira passava por um processo de saída de um regime militar, onde várias lutas sociais por direitos estavam acontecendo, inclusive a educação no campo. A educação, a permanência e o acesso à escola, é um direito de todos se tornando oficial na Constituição Brasileira (art. 206). Entretanto a educação básica necessita de políticas de universalização para se tornar efetivamente um direito de todos.
A luta por emancipação e a oposição como sentimento é um traço de diversas populações do campo, indígenas e quilombolas, que buscam por educação através de uma perspectiva diferente, a quebrar padrões sociais. E assim que a educação no campo e a educação rural diferiram-se: os movimentos sociais interferindo na negociação de políticas internacionais, criando um novo conceito de educação e suas lutas, concepções de natureza e família, arte, a organização social e o trabalho, dentre outros aspectos que abrangem as especificidades de um mundo rural.
Diferentemente da educação do campo, a educação rural foi estabelecida oficialmente e teve como pretexto a escolarização como uma forma de criar homens para trabalhar e produzir nas zonas urbanas, sendo um elemento essencial para a saída dos trabalhadores do campo para serem operários nas cidades, introduzindo-os assim ao capitalismo.
Em 2004 foi criada a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Segundo o MEC, a secretaria deveria criar uma política respeitadora da diversidade cultural e as experiências de educação e de desenvolvimento das regiões, assim ampliando a educação básica e de EJA. Para assegurar as políticas reguladoras, do financiamento de todas os níveis educacionais, e as especificidades e territorialidades foi institucionalizada, na secretaria, a Coordenação Geral da Educação no Campo.
Pela