EDUCA O INFANTIL
A discussão acerca de como educar os filhos nos tempos modernos sem bater tem gerado discussões polêmicas. Muitos pais acreditam que uma palmadinha não faz mal nenhum e que impõe limites à criança. Dizer não nem sempre e suficiente e os valores passados de geração para geração podem ser um tanto rígidos quando o assunto envolve bater para educar.
Após a aprovação da Lei da Palmada pelo Senado brasileiro, que teve seu nome alterado para LEI MENINO BERNARDO, em homenagem ao menino que foi morto pelo pai e pela madrasta no Rio Grande do Sul com uma injeção letal, esse assunto se tornou ainda mais evidente. A Lei foi aprovada no dia Internacional das Crianças vitimas de agressão, dia 04 de junho, data criada pela ONU em 1982 para que haja reflexão sobre o tema.
A referida Lei altera um trecho do Estatuto da Criança e do adolescente para estabelecer o direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos corporais ou de tratamento cruel ou degradante. Isto implica em apreendê-los como seres em desenvolvimento, capazes de aprender por outros meios que não englobem atitudes que agridam fisicamente.
Os responsáveis que agirem com violência contra a criança\adolescente estarão sujeitos às medidas já previstas pelo ECA: TRATAMENTO PSICOLOGICO, ADVERTENCIA E ATE A PERDA DA GUARDA, que equivale ao pátrio poder. O Código Civil em seu artigo 395, estabelece que: “ Perderá por ato judicial o pátrio poder o pai ou a mãe: que castigar imoderadamente o filho, que o deixar em abandono, que praticar atos contrários à moral e aos bons costumes”.
A discussão divide opiniões: alguns especialistas acreditam que uma palmadinha pode, eventualmente, ser uma ação par evitar que a criança tenha um comportamento de risco, como colocar o dedo na tomada e levar um choque. Outros ressaltam que a lei fala de dor física, que é difícil medi-la e, portanto de identificar em que situações