EDUCA O ESPECIAL
JUSTIFICATIVA
Considerando a escola pública como um espaço de direitos e, dentro do princípio da equidade deva tratar com mais atenção e dignidade aqueles e aquelas que mais precisam, foco esse projeto na relação dialética que existe entre o que é legal, legítimo e dignificante numa perspectiva de que o/a portador/a de necessidades Educacionais Especiais, e também os portadores de comportamentos sócio-educativos que desafiam a docẽncia sejam percebidos pelo agente público como sujeitos de direitos e, assim, tendo a eles garantida todas as condições que favoreçam sua aprendizagem numa perspectiva libertadora.
Trabalhando como professora regente na Rede Municipal de Vitória tive a oportunidade de lecionar para alunos portadores de necessidades educacionais especiais e a partir dessa experiência e da minha habilitação em educação especial pela Universidade Federal do Espírito Santo, surgiu para mim a necessidade de pesquisar esse tema em virtude dos muitos desafios que os alunos dessa modalidade de ensino precisam superar no cotidiano da escola. A inclusão acontece nas escolas municipais de Vitória por meio de uma legislação específica que “garante” ao aluno a matrícula e o acesso, porém não pressupõe a permanência e as condições necessárias para o seu aprendizado, mesmo se levando em consideração a especificidade de sua deficiência. Vários obstáculos são enfrentados por eles para que consigam permanecer na escola. Entre eles : o despreparo do corpo docente, o preconceito que ainda existe por parte de alunos e profissionais envolvidos, a estrutura física das escolas, a falta de material didático específico a essa demanda, a ausência de um currículo que dialogue com o currículo do ensino comum, etc.
O princípio da igualdade de direitos fez com que os organismos nacionais e internacionais se preocupassem em garantir ao aluno especial e aos demais a