Edmund burke
Burke opõe à Revolução Francesa a Constituição Inglesa, cuja sabedoria profunda nãoreside num certo universo de regras e princípios gerais, mas em uma vasta e subtil harmonia de costumes, de preconceitos, de instituições concretas estruturadas no decurso dos séculos. Essa antítese das duas constituições é o pano de fundo no qual Burke projeta os principais temas de uma filosofia do conservadorismo.
Ao aprofundarmo-nos no conservadorismo de Burke, vimo-lo afirmar que “... o Estado nãodeve ser considerado como nada melhor do que um acordo de parceria ... Como os fins de uma tal parceria não podem ser obtidos em muitas gerações, ele se torna uma parceria não apenas entre aqueles que estão vivendo, mas entre aqueles que estão vivendo, aqueles que estão mortos e aqueles que irão nascer."
Para Burke, um racionalismo impaciente e agressivo, virando-se para a ordem social só pode ser subversivo. Para ele, os instintos e sentimentos humanos podem levar o homem a atuar corretamente, quando a razão o engana ou abandona. Do ponto de vista da