Relatório do curso técnico em radiologia
DO RIO GRANDE DO NORTE
WINSTON CHURCHIL DA SILVA SANTOS
Natal/RN - 2011
INTRODUÇÃO
Os raios-x foram descobertos casualmente, no ano de 1895 pelo físico alemão Wilhelm Conrad Röentgen, pois ele estudava fenômenos da radioluscência, quando percebeu que certa radiação era capaz de enegrecer chapas fotográficas e atravessar o corpo humano, permitindo assim se obter imagens do interior do mesmo. Isso significava um grande avanço na medicina, principalmente no que diz respeito ao diagnóstico. Os raios-x logo tiveram grande repercussão, pois já no ano de 1896 já existia uma unidade de radiografia diagnóstica nos Estados Unidos. A priori não se tinha noção da periculosidade da radiação e até o início do século XX, o raio-x já popularizado, provocou transtornos nas pessoas que dele se utilizavam; os estudiosos da área foram começando, depois de diversas pesquisas, a perceber que a radiação em excesso era prejudicial à saúde. Foi a partir daí que surgiram os procedimentos de proteção à radiação. Era um bem-bélico o raio-X, pode-se assim dizer, pois tanto prejudicava, quanto beneficiava a saúde do individuo (no diagnóstico e até no tratamento do câncer – a radioterapia - posteriormente). A radiologia no Brasil começou com o médico mineiro Dr. José Carlos Pereira Pires. Ele trouxe, para a cidade de Formiga no estado de Minas Gerais, em 1897, o primeiro aparelho de raio-x do Brasil e da América do Sul, fabricado sob supervisão do próprio Röentgen. Daí deu-se o desenvolvimento da Abreugrafia - do médico paulista José de Abreu – um método que ficou conhecido em todo o mundo como “screening” da tuberculose e de doenças ocupacionais. A partir daí, a radiologia no Brasil avançou muito ao longo das décadas, possibilitando a vinda de novos métodos diagnósticos mais modernos e sofisticados, como a Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética. No