edgar morin e paulo freire
Na educação bancária o educador e o educando tem papéis rígidos e bem definidos, onde os que se julgam sábios transferem, depositam todo o conhecimento aos que se julgam nada a saber. Os educando são vistos como recipientes a serem cheios pela memorização dos conteúdos e só cabe a eles guardar e arquivar esses depósitos. São desvalorizados e desconsiderados como seres em formação contínua.
Na visão bancária se estimula a ingenuidade e não a criticidade dos educandos, ou seja, serão sempre os objetos e os educadores os sujeitos, deixando claro que os oprimidos de hoje serão os opressores de amanhã perdurando assim esse sistema.
Segundo Paulo Freire: “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua criação. Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, as suas inibições, um ser crítico e inquiridor, inquieto da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de transferir conhecimento”...
Ou seja, ensinar exige educadores persistentes, humildes, curiosos e comprometidos. Sempre valorizando que a cultura do aluno, cada um tem seu próprio conhecimento nas suas próprias experiências de vida. Ensinando-o a pensar e a problematizar sobre a sua realidade. Incentivando a sê-lo crítico, a perguntar, ter curiosidades, dando as asas para voarem.
Deve sempre haver o diálogo, uma interação, os homens se aprendem entre si porque o ensino é dialético. Os educadores aprendem ao ensinar e os educandos aprendem ao aprender, deixando-os livres para que construam sua própria identidade e se tornam sujeitos de um mesmo processo. Devem se sentir desafiados a