edgar morin e paulo freire

859 palavras 4 páginas
A educação, mais precisamente brasileira, se encontra totalmente em crise, onde a desmotivação, a desvalorização do professor, a violência escolar, falta de infra-estrutura são grandes problemas a serem enfrentados pela sociedade. Paulo Freire elabora duas concepções acerca de suas observações e experiências dentro das salas de aulas: a bancária e a libertadora.
Na educação bancária o educador e o educando tem papéis rígidos e bem definidos, onde os que se julgam sábios transferem, depositam todo o conhecimento aos que se julgam nada a saber. Os educando são vistos como recipientes a serem cheios pela memorização dos conteúdos e só cabe a eles guardar e arquivar esses depósitos. São desvalorizados e desconsiderados como seres em formação contínua.
Na visão bancária se estimula a ingenuidade e não a criticidade dos educandos, ou seja, serão sempre os objetos e os educadores os sujeitos, deixando claro que os oprimidos de hoje serão os opressores de amanhã perdurando assim esse sistema.
Segundo Paulo Freire: “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua criação. Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, as suas inibições, um ser crítico e inquiridor, inquieto da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de transferir conhecimento”...
Ou seja, ensinar exige educadores persistentes, humildes, curiosos e comprometidos. Sempre valorizando que a cultura do aluno, cada um tem seu próprio conhecimento nas suas próprias experiências de vida. Ensinando-o a pensar e a problematizar sobre a sua realidade. Incentivando a sê-lo crítico, a perguntar, ter curiosidades, dando as asas para voarem.
Deve sempre haver o diálogo, uma interação, os homens se aprendem entre si porque o ensino é dialético. Os educadores aprendem ao ensinar e os educandos aprendem ao aprender, deixando-os livres para que construam sua própria identidade e se tornam sujeitos de um mesmo processo. Devem se sentir desafiados a

Relacionados

  • Edgar Morin E Paulo Freire
    1374 palavras | 6 páginas
  • SABERES DA PRÁTICA EDUCATIVA: DE PAULO FREIRE A EDGAR MORIN
    3318 palavras | 14 páginas
  • Análise textual de: “Pedagogia do Oprimido – Paulo Freire (Capitulo 2)”; “Pedagogia da Autonomia – Paulo Freire ( Capítulo 1)”; “La Vía Para El futuro de la humanidad – Edgar Morin ( Capítulo 2)”.
    1298 palavras | 6 páginas
  • trabalhos
    1367 palavras | 6 páginas
  • Sete saberes de Morin
    4361 palavras | 18 páginas
  • A EDUCAÇÃO BRASILEIRA NA ATUALIDADE
    1955 palavras | 8 páginas
  • Resenha Morin
    1723 palavras | 7 páginas
  • Alguns educadores
    965 palavras | 4 páginas
  • Pensadores da educação
    4900 palavras | 20 páginas
  • Os saberes necessários para a pratica docente
    1622 palavras | 7 páginas