SABERES DA PRÁTICA EDUCATIVA: DE PAULO FREIRE A EDGAR MORIN
George Eduardo Ferreira de MESQUITA
Aluno do curso de Pedagogia/CAMEAM/UERN
Rosineide Maria da COSTA
Aluna do curso de Pedagogia/CAMEAM/UERN
Orientadora: Profª. Esp. Iandra Fernandes Pereira CALDAS
Departamento de Educação/CAMEAM/UERN
RESUMO: O presente artigo é um estudo bibliográfico que analisa e discute as concepções de Paulo Freire (1996) e Edgar Morin (2007) sobre os saberes que seriam indispensáveis à prática educativa de professores e professoras. Mergulhando na leitura de “PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: saberes necessários à prática educativa”, de Freire, discute e destaca os principais pontos da obra, evidenciando o significado e a profundidade de cada saber. Na perspectiva freireana, destaca o caminho para a autonomia do sujeito do educando a partir de saberes tais como: a rigorosidade metódica e a pesquisa, a estética e a ética, a competência profissional, o respeito aos saberes do educando, o reconhecimento da identidade cultural, a rejeição a qualquer forma de discriminação, a reflexão crítica sobre a prática, a corporeificação das palavras pelo exemplo, o saber dialogar e escutar, o querer bem aos educandos, ter alegria e esperança, ter liberdade e autoridade, ter curiosidade e consciência do inacabamento. Na leitura da obra “EDUCAÇÃO E COMPLEXIDADE: os sete saberes e outros ensaios”, de Edgar Morin, destacamos os sete saberes que o autor considera fundamentais à educação do futuro, a saber: a necessidade de encontrar as cegueiras do conhecimento (erros e ilusões), o conhecimento pertinente, de ensinar à condição humana, de ensinar a identidade terrena, as incertezas, a compreensão humana e a ética do gênero humano. Traça um paralelo entre as idéias de Freire e Morin, procurando identificar os pontos de convergência ou divergência. Conclui pontuando a necessidade de se pensar uma educação que esteja pautada tanto nos sete saberes integradores, de Morin, quanto na pedagogia da