Alguns educadores
Edgar Morin Pai da teoria da complexidade, ele defende a interligação de todos os conhecimentos, combate o reducionismo e valoriza o complexo, defende ainda a incorporação dos problemas cotidianos ao currículo e a interligação dos saberes, além de criticar o ensino fragmentado.
Para ele, o ser humano é reducionista por natureza e, por isso, é preciso esforçar-se para compreender a complexidade e combater a simplificação.
Reformar o pensamento é a proposta de Edgar Morin. Na educação, o francês mantém a essência de sua teoria, ele vê a sala de aula como um fenômeno complexo, que abriga uma diversidade de ânimos, culturas, classes sociais e econômicas, além de sentimentos. Um espaço heterogêneo e, por isso, o lugar ideal para iniciar uma reforma da mentalidade que ele prega. A principal obra de Edgar Morin é a constituída por seis volumes, "La Méthode" (em português, O Método). Foi escrita durante três décadas e meia. Trata-se de uma das maiores obras de epistemologia disponível. Morin inicia os primeiros escritos de "La Méthode" em 1973, com a publicação do livro "O Paradigma Perdido: a Natureza Humana", uma transformação epistemológica por questionar o fechamendo ideológico e paradigmático das ciências, além de apresentar uma alternativa à concepção de "paradigma" encontrada em Thomas Kuhn. Seu primeiro livro traduzido para o português é O cinema ou o homem imaginário, em 1958. No livro Os sete saberes necessários à educação do futuro, Morin apresenta o que ele mesmo chama de inspirações para o educador ou os saberes necessários a uma boa prática educacional, são eles:
1º Saber - Erro e ilusão
2º Saber - O conhecimento pertinente
3º Saber - Ensinar a condição humana
4º Saber - Identidade terrena
5º Saber - Enfrentar as incertezas
6º Saber - Ensinar a compreensão
7º Saber - Ética do gênero humano
Segundo o próprio Morin, devemos romper com a noção de que devemos ter as artes de um lado e o pensamento científico do outro.