economia e o contrato social
Jean Jacques Rousseau, autor do livro “Do Contrato Social”, era um contratualita. Esta foi uma corrente teórica que defendia que a formação da sociedade não teria uma origem natural, ou seja, que o ser humano não nasceria com o desejo de viver socialmente, nem viria da força, mas, de uma vontade geral decorrida da necessidade de viverem grupalmente, sendo que os homens viveriam, anteriormente, em um estado de natureza, o que ele chama de “bom selvagem”. A partir de um acordo entre os homens, o “pacto social”, estes passariam a viver em sociedade, que segundo o autor, é a responsável pela degradação do homem.
Assim no livro em questão, o autor discorre sobre essa mudança, do estado de natureza à vida social, como ela ocorreu, os fatores que a precederam e os que foram decorrentes dela. A vida em sociedade, trouxe mudanças significativas à vida do homem, o contrato social delimitou direitos e deveres para que a convivência social fosse possível, assim, ele ganha a liberdade civil e a segurança da propriedade privada, contudo, perde sua liberdade natural, que segundo ele, todo ser humano já nasce livre.
O mundo, após o pacto social, foi o contexto necessário para o desenvolvimento da economia. Com a formação da sociedade, as pessoas passaram a estar mais próximas, a se relacionarem e dependerem umas das outras, o que favoreceu para o aparecimento da economia, não como ciência, mas, como uma atividade que passou a fazer parte da vida do ser humano desse novo momento.
A família foi a primeira instituição organizada a se formar, como declara o próprio autor, portanto, nesse primeiro momento a economia estava baseada apenas na subsistência da mesma, não havia produção excedentes, mas, exclusivamente o necessário para o consumo.
Contudo com o surgimento das cidades e o desenvolvimento do mercado, a economia foi crescendo, tomando maiores proporções. As relações exclusivamente familiares, romperam as fronteiras de suas casas para outros