Previdencia privada

INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como base científica a realização de uma pesquisa de campo no qual serão utilizadas informações retiradas de banco de dados armazenados no Banco do Brasil S.A. e na Caixa Econômica Federal. Tais informes são relativos à satisfação dos clientes que aderiram a Previdência Complementar das referidas instituições financeiras e se mostram extremamente felizes com o poderio econômico mantido após a sua aposentadoria. Esse estudo será elaborado também com base teórica nos últimos 10(dez) anos. Apesar das turbulências registradas nos últimos tempos, o Brasil chega às portas do ano 2010 tendo preparado o terreno sobre o qual poderá erguer um desenvolvimento sustentado. Pela primeira vez em muitos anos, o país reúne condições para isso, com a inflação controlada, as instituições democráticas consolidadas e a noção, cada vez mais ampla, de que não se constrói o crescimento sobre bases que não são sólidas. É dentro deste quadro que o mercado da previdência privada se destaca como um dos mais promissores no Brasil do século XXI. Dois fatores são fundamentais dentro desse processo de crescimento. Em primeiro lugar, a estabilidade econômica, conseqüência do Plano Real, implantado em 1994. Sem ela, não se poderia pensar na expansão desse mercado. E por quê? Basicamente porque a previdência privada trata de investimento de longo prazo. Nos tempos de inflação galopante, em que imperava a incerteza quanto ao futuro, em que, na população, havia sempre a expectativa de que a qualquer momento um novo pacote econômico poderia ser lançado pelo Governo, poucos se sentiam seguros para aplicar seu dinheiro num projeto de dez, vinte, trinta anos.
Outro fator é o esgotamento do atual modelo de previdência social. Ou seja, os trabalhadores cada vez estão conscientes de que o Estado não tem capacidade de cumprir o propósito de lhes garantir um nível de renda compatível com suas necessidades. Para assegurar a qualidade de vida