Economia Política - Uma introdução crítica
Prof. André Luiz
Acadêmico: Martins, José Oliveira Serv. Social
Desde os primórdios da civilização o Homem executa o trabalho necessário à sua manutenção biológica de diversas formas e maneiras. Com a evolução alicerçada na observação dos acontecimentos ocorridos em seu entorno, a adaptação dos grupos originários dos primatas deu um salto, nos transformamos em “seres sociáveis”¹. Passamos a imaginar, idealizar e executar os nossos projetos. Os conhecimentos adquiridos por um passaram a ser transmitidos aos outros do grupo. Com o tempo, talvez milhares de anos, surgiram às classes sociais análogas às existentes nos dias atuais. Com a ascensão, séculos depois do surgimento do “homo sapiens”, da burguesia que naquela época detinha o poder econômico, a divisão de classes se tornou mais evidente. Surgiu em consequência do nascimento do Capitalismo que perdura até os dias atuais com poucas nuances diferenciais ocorridas ao longo dos anos.² As mudanças ocorreram, em princípio, com o surgimento das tarefas-assistenciais ligadas a filantropia e caridade exercidas pela Igreja, logo transformadas em Assistência Social institucionalizada pelo Estado tal como a conhecemos hoje. O intuito da Assistência Social nada mais é que minimizar os problemas surgidos em decorrência da divisão, “escravagista e espoliativa”, em classes sociais onde uns poucos detinham o poder e perseguiam o “lucro” a todo custo. Nesta situação o operário era mantido, com o mínimo necessário a sua sobrevivência e de sua família, “vivo,” unicamente porque representava a força de trabalho. Daí a institucionalização dos deveres e direitos, (direitos na maioria das vezes inexistentes), inerentes à classe operária (proletariado). A força oriunda do trabalho é imensa e, como sempre, remunerada com valores irrisórios.
¹ vide filme “A Guerra do Fogo”
² vide filme “Tempos Modernos”