Economia do Período Colonial
No princípio do período colonial, durante o século XVI, o Brasil não era considerado algo valioso por Portugal. Embora o território adquirido pela Coroa portuguesa fosse imenso, não trouxe a inesperada sorte econômica obtida pelos espanhóis em suas conquistas do Peru e México, isto é, metais preciosos e uma população ampla, estável e bem organizada que poderia ser empregada na mineração e nos setores agrícolas de apoio.
O nome Brasil originou-se de seu primeiro produto de exportação – o pau- brasil. A casca dessa árvore era utilizada como matéria corante na Europa, e sua colheita era uma atividade rudimentar que não criou muitos povoados permanentes e setores complementares.
Organização socioeconômica inicial
A escassez de mão-de-obra e os baixos benefícios econômicos que o Brasil parecia oferecer a Portugal no início conduziram a uma organização político-econômica descentralizada. O comércio estava principalmente em mãos de particulares e, a fundação dos primeiros povoados foi deixada a cargo de donatários, indivíduos que recebiam concessões para povoar e desenvolver determinadas áreas (capitanias).
Ciclos Econômicos
A teoria econômica afirma que os ciclos são flutuações nas atividades econômicas da era industrial, ou seja, alternância de períodos de expansão e de contração da economia que no Brasil foi observada nas atividades extrativas (ciclo do pau-brasil), na produção agrícola (borracha, cana-de-açúcar, cacau, café) e mineradora (ouro).
O ciclo da cana-de-açúcar
O primeiro grande produto de exportação do Brasil – o açúcar – era produzido principalmente próximo à úmida zona litorânea do Nordeste brasileiro, conhecida como Zona da Mata. A rápida expansão do cultivo do açúcar transformou essa região em uma área de monocultura.
O setor de exportação de açúcar foi lucrativo para vários agentes econômicos: os fazendeiros e aqueles envolvidos na comercialização, financiamento, expedição e comércio de escravos.
Era fraca a relação entre